Depois de conspirar para derrubar a presidente
Dilma Rousseff, eleita com 54 milhões de votos, o governo interino conspira agora para derrubar as principais conquistas da classe trabalhadora brasileira. O objetivo dos golpistas é flexibilizar, por meio de mudanças na legislação,
vários direitos assegurados pela CLT e pela Constituição Federal, a exemplo do
FGTS, férias remuneradas, 13º salário, adicional noturno, licença maternidade,
aposentadoria especial, dentre outros, para atender aos interesses da classe
empresarial.
O rolo compressor das reformas propostas por Temer
e seus aliados atinge trabalhadores (as) de todas as categorias, públicos e
privados, ativos e inativos, urbanos e rurais.
A reforma da Previdência Social também está sob a
mira do governo interino, que pretende aumentar a idade mínima e o tempo de
contribuição para aposentadoria, além de acabar com o mecanismo de reajuste das
aposentadorias e pensões.
Estão em sério perigo os principais programas
sociais e inclusivos, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni e
Pronatec.
EDUCAÇÃO EM RISCO - No caso específico da
educação, os ataques são muitos. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº
241/2016 pretende congelar as remunerações dos servidores públicos da União e
suspender as vinculações constitucionais para a saúde e a educação.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 257/2016
propõe congelar os salários de servidores públicos dos estados e municípios. Já
o Projeto de Lei (PL) nº4.330/2006 permite a privatização das escolas públicas,
por meio de Organizações Sociais, e a terceirização de todos os profissionais
(professores, pedagogos e funcionários administrativos).
O PL 867/2015, do deputado federal Izalci Lucas
(PSDB-DF), e outros com propostas semelhantes, querem impor formas de censura
aos educadores (as), censurando sua livre manifestação de opinião junto aos
estudantes. É a famigerada “Lei da Mordaça”.
Para impedir esse projeto antipopular e
antidemocrático do governo ilegítimo de Temer, é fundamental criar uma ampla
mobilização, um pacto de resistência que congregue os movimentos sindical,
popular e estudantil, associações de classe, enfim, todas as forças
progressistas, para garantir os direitos duramente conquistados ao longo da
nossa história.
SISPEC, 31 ANOS DE LUTAS
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