O Sispec responde à comunidade de Camaçari vários questionamentos sobre a Campanha Salarial 2017 dos professores e professoras da rede municipal.
Por que os professores e professoras de Camaçari estão paralisados?
Estão em paralisação porque a data-base da categoria é 1º de janeiro e o Sispec enviou a pauta de reivindicações em dezembro de 2016, além de protocolar vários ofícios solicitando reuniões de negociação com os gestores municipais. O objetivo é focar na questão do reajuste salarial e nas demandas que comprometem a qualidade da educação em Camaçari.
Qual a posição atual do governo Elinaldo sobre a Campanha Salarial 2017 da categoria?
O governo tem se mostrado intransigente em relação aos pleitos da nossa categoria, além do descaso sobre várias questões pendentes. Essa postura desrespeitosa e o descumprimento de alguns direitos legalmente garantidos dos professores e professoras acabam gerando paralisações como forma de protesto
Existe a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado?
A diretoria do Sispec sempre buscou o diálogo como a primeira via para encaminhar suas reivindicações ou fazer valer os direitos dos professores e professoras. Infelizmente, depois de várias reuniões e tratativas, a Administração não se posiciona sobre o reajuste salarial da categoria. Como agravante, já adiou algumas reuniões marcadas com a diretoria do SISPEC. Os professores e professoras sempre tiveram e têm compromisso com uma educação de qualidade e com o cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas. Mas o governo, de forma intransigente, empurra a categoria para uma greve.
Qual a posição da Prefeitura em relação ao reajuste de 7,64% determinado pelo governo federal?
A Administração não cumpre a lei federal desde janeiro de 2017, comprometendo a vida financeira e social dos trabalhadores em educação. Em campanha o ano passado, o prefeito Elinaldo prometeu dias melhores para os servidores. Até o momento esse discurso não se transformou em prática.
Como estão funcionando as escolas em Camaçari?
As escolas estão sem professores e coordenadores; falta material didático; a estrutura física de muitas unidades está comprometida, em muitos casos faltando água e energia; transporte escolar em péssimas condições; merenda escolar inadequada; ausência de internet; bibliotecas precárias ou sem funcionar; falta de cadernetas para registro das atividades dos alunos, prejudicando a organização dos professores.
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Professores/as sempre tiveram e têm compromisso com educação de qualidade
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