CATEGORIA APROVA DUAS ASSEMBLEIAS SEMANAIS NA SEDE E NA ORLA

A realização de duas assembleias semanais, sendo obedecida a ordem de duas na sede do município e uma na orla. Esta foi a deliberação dos servidores do magistério da rede pública municipal de Camaçari, durante plenária na tarde desta sexta-feira (14/09), na sede do Sispec. As assembleias da orla serão com ato, já as da sede irão alternar uma com ato e outra com palestra temática. A primeira assembleia acontecerá na próxima semana, na sede sindical,  quando será avaliado a sequência das plenárias semanais.
Durante a atividade desta sexta, também foi encaminhada a confecção do jornal informativo da categoria e a solicitação ao governo para que seja apresentado um relatório das ações realizadas para a garantia da observação ao limite prudencial que permitirá o reajuste salarial em janeiro de 2019.
No início da assembleia, o presidente do Sispec, Jorge Freitas, explanou sobre os pontos debatidos durante a reunião da Mesa Permanente de Negociação (MPN) que aconteceu na quinta-feira (13). Além de alegar que só apresentará o percentual de reajuste salarial apenas em janeiro, a Prefeitura descartou conceder auxílio-saúde. O auxílio-alimentação foi acordado em R$ 20, e para o pagamento regularizado do auxílio-transporte de acordo com as tarifas, já está disponível o link para atualização de endereço domiciliar. 
Sobre horas excedentes para o Fundamental I, foi garantido o pagamento do fator 4.3 já na folha de setembro, porém sem retroativo. Para a mudança do artigo que trata sobre gratificação por difícil acesso, a matéria retornará à Procuradoria Geral para que seja feita a correção, e depois seguirá para a Câmara. Já o impacto da inclusão dos profissionais de educação não docentes será estudado pela Administração. 
Ainda na reunião da MPN, foi tratado sobre inclusão dos não docentes no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV); e protocolo de enquadramento, mudanças de nível, progressão e aperfeiçoamento, com pagamento em quatro parcelas.
Também foi explanado na plenária sobre a reunião com a Secretaria de Educação (Seduc) que aconteceu na manhã desta sexta-feira e tratou do calendário de reposições. Foi acordado um calendário sem sábados letivos, com a reposição de 13 dias e sem distinção entre escolas em que parte do quadro trabalhou durante as paralisações e parte não. As aulas de reposição acontecerão de 06 a 22 de fevereiro de 2019, com conselho de classe no dia 25, estudo de recuperação e avaliação nos dias 26 e 27 de fevereiro, 07 e 08 de março, conselho final no dia 09 e férias do dia 11 de março a 10 de abril. Na rede, serão válidos três calendários, sendo este para os que aderiram às paralisações, um para as unidades que integralmente não aderiram, e outro para as que também não aderiram em 2017.
Ao final da assembleia, os servidores que antes do concurso público tinham contrato com a Prefeitura participaram de reunião com o presidente Jorge Freitas.

PROFESSORA DA REDE PÚBLICA DE CAMAÇARI SE DESTACA EM PRÊMIO NACIONAL E É PAUTA EM RÁDIO

A alegria e a satisfação da professora Aristela Evangelista, que atua na rede pública municipal de Camaçari, por ser destaque da Bahia no Prêmio Professores do Brasil (PPB), foi pauta nessa quinta-feira (13/09) do programa Cidade Revista, ao ar nas rádios Camaçari FM e Mont FM. Em entrevista, a educadora contou sobre a experiência de ter se destacado na etapa estadual da 11ª edição do prêmio, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e que teve 4.040 inscritos em todo o país.

O Prêmio Professores do Brasil ressalta docentes da educação básica de escolas públicas que contribuem para o processo de ensino e aprendizagem. Os professores se inscrevem enviando um relato da prática pedagógica desenvolvida com os alunos. “Meu relato iniciou com uma amiga que foi destaque em 2015 e no ano passado, Josimeire Batista, de Salvador. Participamos de um grupo de pesquisa da [Universidade do Estado da Bahia] Uneb. Comemoramos o momento dela e então ela convidou os colegas para também enviar os relatos de experiência”, conta Aristela, que atua com Educação Infantil no período matutino na Creche Santa Maria e com Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno no Centro Educacional Maria Quitéria.

O projeto de Aristela, denominado “Passarinho”, foi desenvolvido em 2017 com crianças de 4 anos de idade. “É um projeto que nasceu na sala de aula, fruto da inquietação das crianças”, afirma. O interesse dos alunos surgiu ao ouvir o canto de passarinhos, que ficavam em árvores próximas à sala de aula em diversas ocasiões, e o encanto em vê-los voando. A professora, então, questionou se eles gostariam de saber mais sobre esses animais e todos foram afirmativos. Desta forma, começou o processo de investigação.

“Acredito muito na sala de aula dialógica, participativa, e a roda de conversa é um palco dessa cerimônia de diálogo e democracia”, destaca a educadora. Junto com as crianças, foram pesquisados por diferentes meios, como vídeos, documentários, internet e livros, assuntos relacionados, tais como quais tipos de passarinho eram, as diferentes espécies, plumagens, tipos de casa, formas de nascimento, cores, liberdade e a relação com os filhotes. As descobertas eram registradas através de diversas linguagens, como desenhos, esculturas de argila, pintura e escrita. A avaliação do projeto era feita de forma contínua com os estudantes. 

A importância de inserir os alunos no processo de aprendizagem é destacada por Aristela. “É um trabalho sensível, de ouvir as crianças, e não só seguir o conteúdo. Saber o que elas querem aprender, fomentar o processo de escuta e valorizar a participação”, afirma ao programa. Ela também pontua sobre a interação com a natureza fomentada com o projeto. “O passarinho canta na gaiola um canto de tristeza. Ele foi feito pra voar. As crianças perceberam isso e refletiram. É uma relação com o meio ambiente. Elas construíram admiração pelo passarinho”.

Para a professora, o trabalho desenvolvido por ela é uma representação de diversas iniciativas que são realizadas nas escolas da rede. “Mesmo com todos os problemas, no meio de tanta luta, falta de valorização, falta de material, vamos burlando esse processo todos os dias para oferecer educação de qualidade. Em Camaçari tem muitos professores competentes. Parabenizo todos os colegas, pois me sinto os representando”, ressalta, ao convidar os educadores a enviarem também os seus projetos e registrarem a pratica pedagógica desenvolvida com os alunos.

Aristela Evangelista defende a qualidade do trabalho não apenas dos docentes da rede de Camaçari, mas da escola pública como um todo. “A escola pública sofre ataques o tempo todo. Dizem que somos irresponsáveis, que não damos aula. Esse prêmio traz à tona a qualidade que viemos trazendo pras crianças. Defendo a escola pública, o concurso e a liberdade que devemos ter”, finaliza.

URGENTE: ASSEMBLEIA DESTA SEXTA (14) SERÁ ÀS 14H

Devido a reunião marcada para a manhã desta sexta-feira (14/09) com a Secretaria de Educação (Seduc) que discutirá a reposição das paralisações, a assembleia da categoria será realizada no período vespertino, às 14h, no auditório Professora Maria da Paixão, na sede do Sispec.

ASSEMBLEIA EM BARRA DO POJUCA ESCLARECEU SOBRE DIREITOS DA CATEGORIA

Importante momento voltado para discutir os problemas específicos da categoria e realizada de forma regional, sendo bastante elogiada pelos participantes. Desta forma, os servidores do magistério da rede pública municipal de Camaçari estiveram em assembleia na tarde dessa quarta-feira (12/09), no Centro Educacional Barra do Pojuca, na orla do município. 

Durante a plenária, a diretoria do Sispec esclareceu sobre as leis referentes à licença-prêmio e outros direitos dos professores e professoras. Foi encaminhada a manutenção da assembleia desta sexta-feira (14), na sede do sindicato, para avaliação dos encaminhamentos.

URGENTE: ASSEMBLEIA DESTA QUARTA-FEIRA (12) SERÁ NO CENTRO EDUCACIONAL BARRA DO POJUCA

O Sispec comunica que a assembleia a ser realizada nesta quarta-feira (12/09), às 13h30, acontecerá no Centro Educacional Barra do Pojuca, orla de Camaçari.

A mudança do local da plenária, que seria realizada na Escola Municipal Américo Ferreira dos Santos, se deve ao comunicado enviado pela referida unidade escolar informando a impossibilidade da realização da atividade no local pelo fato de a escola ser de pequeno porte, não oferecendo estrutura adequada, além de ter atividade educacional programada para a data.