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sexta-feira, 20 de julho de 2018

CATEGORIA REALIZA ATO E DEFINE CALENDÁRIO DE PARALISAÇÕES

Durante assembleia na manhã desta quarta-feira (18/07), os servidores do magistério da rede pública municipal de Camaçari aprovaram a permanência do indicativo de greve e definiram um calendário de paralisações, plenárias e atos, mostrando ao governo que a categoria não aceita mais um ano de zero por cento de reajuste salarial.
Nos dias 25 e 26 de julho e 03, 06, 13 e 14 de agosto, os servidores do magistério paralisarão as atividades em toda a rede. No dia 27 de julho será realizada assembleia com ato público na orla e no dia 07 de agosto assembleia com ato na sede. No dia 16 de agosto, data para a qual está agendada reunião da Mesa Permanente de Negociação (MPN), a categoria estará em assembleia e, diante ao que for discutido no encontro, definirá os rumos do movimento.
Ainda durante a plenária desta quarta, realizada na sede do Sispec, foi encaminhada a confecção de jornal para distribuição nas comunidades e vídeo mostrando o estado precário que se encontram as unidade de ensino e a situação dos professores e professoras.
No início da assembleia desta quarta, o presidente do sindicato, Jorge Freitas, apresentou os cálculos de perdas salariais da categoria. Ao final, os servidores do magistério realizaram ato de protesto, percorrendo as ruas do centro de Camaçari, culminando no Paço Municipal, onde também se encontravam mobilizados os servidores públicos do Município. 
Com faixas e carro de som, os professores e professoras denunciaram à comunidade problemas enfrentados nas escolas, como falta de material didático e itens básicos, precariedade na merenda, transporte escolar e na estrutura física das unidades, bem como os dois anos sem reajuste salarial e o descaso do governo com a educação.

 







SISPEC PARTICIPA DE SEMINÁRIO REGIONAL DA CUT

O Sispec participou do Seminário Regional de Formação da Rede de Formação do Nordeste da CUT, que aconteceu nesta terça (17/07) e quarta-feira (18) no CFL do Sindsprev, em Recife, Pernambuco.  
Nos debates, teve destaque a reflexão sobre o Estado Democrático de Direito e os novos desafios do movimento sindical na atual conjuntura. 
Representando o Sispec, a diretora Márcia Novaes falou sobre as dificuldades enfrentadas com o avanço do conservadorismo no país e a tentativa de destruição e criminalização do movimento sindical e sociais.
A mesa de abertura do evento contou com a presença da secretária nacional de Formação, Rosane Bertotti. Participaram ainda da atividade, CUTistas dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará e Maranhão.
Durante o seminário, foi realizada a entrega das placas para todos os secretários e secretárias de Formação da CUT,  inclusive para os presidentes de CUTs Nordeste presentes.
O evento foi encerrado com a apresentação de todos os cursos existente na Secretaria Nacional de formação da Central (SNF).



quinta-feira, 19 de julho de 2018

PREFEITURA ESTRANGULA SALÁRIO DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO

A Prefeitura de Camaçari, que arrecada mais de R$ 1 bilhão por ano e reajustou a folha dos comissionados em mais de 200%, arrocha o salário dos trabalhadores e trabalhadoras  em educação impondo reajuste zero em 2017 e 2018. Além dessa estagnação econômica e social imposta aos servidores, a Prefeitura faz ameaças de corte de salários. São  ameaças que comprovam o desequilíbrio gestorial e falta de compromisso com a educação. 

Confira as perdas salariais parciais para 2018

Como calcular:

Exemplo:
Salário base - R$ 1.000
Regência - 30%
Reajuste de 2017 - 7,64%
Reajuste de 2018 - 6,81%

Cálculos:
a) Salário com reajustes -  1.000 X 1.0764 X 1.0681 X 1.30 = 1.494,61
b) Salário sem reajustes -  1.000 X 1,30 = 1.300

c) Diferença: 1.494,61 – 1.300 = 194,61
d) Perdas em 2018: 194,61 X 12 = 2.335,32

Nessas perdas não estão incluídas as gratificações do noturno, aperfeiçoamento e progressão horizontal. 

É uma mostra de quanto o docente está perdendo anualmente.
Para calcular as perdas, o professor(a) deve  substituir o 1.000 por seu base atual.

terça-feira, 17 de julho de 2018

GESTÃO DE CAMAÇARI NÃO VALORIZA MAGISTÉRIO E LANÇA INVERDADES SOBRE REAJUSTES NA REGIÃO METROPOLITANA

Em nota, a Administração de Camaçari tenta descaracterizar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação por melhores condições de trabalho, valorização profissional e educação de qualidade.
Desde que assumiu o município em 2017, a atual gestão desrespeita o Plano de Carreira, não oferece mínimas condições de trabalho e impõe aos trabalhadores e trabalhadoras a estagnação social e econômica com REAJUSTE DE ZERO POR CENTO EM 2017 E 2018. Entretanto, aumentou a folha de pagamento dos comissionados de R$ 1.118.915,73 para 3.739.302,60. Um crescimento de 234%, enquanto a folha dos efetivos caiu quase 1%. 
Além de não priorizar a educação como marco de desenvolvimento do município, divulga inverdades ao afirmar que “nenhuma prefeitura da região metropolitana de Salvador, concedeu aumento nos vencimentos dos servidores em função da crise e das incertezas da economia”. Vários municípios baianos, a exemplo de Lauro de Freitas e Feira de Santana, dentre outros tantos, concederam reajustes salariais.
Os trabalhadores e trabalhadoras são os mais atingidos pela crise financeira do país, com aumento dos combustíveis, das tarifas de água e energia e dos itens da cesta básica. Sem conceder reajuste salarial há dois anos, os gestores de Camaçari impõem uma política de arrocho e sofrimento aos seus profissionais de educação.
Como não realizar mobilizações contra uma gestão municipal que impõe perdas de 15% ao magistério e 21% aos demais servidores?
Como não realizar mobilizações contra uma gestão municipal que rasga o plano de carreira dos servidores?
Como não realizar mobilizações contra uma gestão municipal que arrecada mais de um bilhão de reais, aumenta a folha de pagamento dos comissionados em 234% e não reajusta os salários dos efetivos?
Como não realizar mobilizações contra uma gestão municipal que caminha na contramão da educação de qualidade?
A Administração deveria observar e cumprir o Art. 197 da Lei Orgânica Municipal: “O Município manterá o professorado, conjuntamente com os demais servidores municipais, em nível econômico, social e moral à altura de suas funções, propiciando a valorização profissional, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para todos”, além de cumprir também as promessas de campanha eleitoral: ”O SERVIDOR PÚBLICO É O MAIOR PATRIMÔNIO DE UMA GESTÃO. SERVIDOR, A PARTIR DE JANEIRO DE 2017 VOCÊ TERÁ TODOS OS SEUS DIREITOS GARANTIDOS".