A categoria dos professores e professoras da rede pública municipal de Camaçari esteve reunida na manhã desta terça-feira (18/12) durante a primeira assembleia comandada pela nova diretoria, tendo como temática o plano de ação 2019.
Uma das iniciativas é propor a desvinculação da pauta de reivindicações da campanha em duas: sendo uma para tratar de forma específica sobre assuntos pedagógicos, a ser discutida com a Secretaria de Educação (Seduc), e outra com cláusulas financeiras. A pauta pedagógica será feita com base em um diagnóstico nas unidades de ensino, já a financeira, levará em conta um estudo a ser feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Entre as ações apresentadas, está também à busca de
celeridade para realização das eleições de gestores escolares; transparência
nas contas com a confecção de balancetes trimestrais a serem entregues nas
escolas; esforço para soluções jurídicas com formação de comissão; criação de
coletivos de discussão: de aposentados; saúde; gestão escolar; comunicação;
mulheres, gênero e diversidade; leis voltadas à educação e aos serviços
públicos; leis que tratam sobre o ensino das culturas afro e indígena; além de
coletivo de pais e mães.
O plano exposto pelo Sispec inclui um levantamento das
prioridades dos aspectos físicos da sede sindical; requalificação da sede de
praia; aproximação com outros sindicatos; projetos que promovam à cultura de
paz; exposição de trabalhos de educadores e alunos; e publicação de artigos e
poesias dos professores nos boletins.
O calendário letivo 2019 foi apresentado pela Seduc durante
reunião na última sexta-feira (14) e as propostas de alterações serão
discutidas em assembleia exclusiva a ser realizada na tarde do dia 09 de
janeiro. Durante a plenária desta terça, foi ainda comunicado o envio de um
ofício à Administração, na segunda-feira (17), solicitando esclarecimentos
sobre o pagamento do 13º salário. Cada diretor dissertou sobre a pasta que
assumiu e as pretensões de gerenciamento a respeito do que será desenvolvido.
Durante os informes, foi pontuado sobre a reforma
administrativa do Governo do Estado, o arquivamento no Congresso do projeto
apelidado de “Escola Sem Partido”, lançamento de uma federação com
representantes sindicais de diversos municípios, e luta para o Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permanente.
Após a plenária, os servidores e servidoras do magistério
seguiram para a Câmara Municipal para protestar contra a votação pelos vereadores de matéria para criação de 236 cargos comissionados na Prefeitura, fato que o Sispec considera vergonhoso,
tendo em vista que há dois anos a gestão municipal deixa os servidores e
servidoras do magistério sem reajuste, além de não cumprir calendário de 13°.
