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sexta-feira, 12 de abril de 2019

SISPEC VAI AO MP ACOMPANHAR DENÚNCIA CONTRA ADMINISTRAÇÃO DE CAMAÇARI

Nesta sexta-feira, 12/04, a diretoria do Sispec esteve no Ministério Público para buscar informações, inclusive sobre os ofícios protocolados. O sindicato encaminhou ao MP os ofícios da pauta pedagógica, além de denunciar a criação, em 2018, de mais de 230 cargos comissionados pela Administração de Camaçari. 
Em conversa com o promotor Everardo Yunes, o Sispec lembrou que, com essa medida descabida, a Prefeitura contradiz os argumentos dos gestores de que não é possível conceder reajuste salarial aos professores e professoras da rede municipal em razão do limite prudencial. Tal “prudência”, no entanto, foi esquecida no momento de criar centenas de cargos e onerar a folha de pagamento.
A nossa luta vai continuar contra o desrespeito e pela valorização profissional. Seguem imagens dos ofícios e da audiência com o promotor Yunes.

#RESPEITOAOSPROFESSORES.



quinta-feira, 11 de abril de 2019

PROFESSORES E PROFESSORAS SÃO BARRADOS NA JORNADA PEDAGÓGICA


Na manhã dessa quinta-feira, 11/04, professores e professoras da rede municipal de Camaçari foram barrados na Cidade do Saber, onde está ocorrendo a Jornada Pedagógica 2019 da Seduc. 
Estranhamente, havia muitos espaços com cadeiras vazias no teatro, e ainda assim dezenas de professores e professoras foram impedidos de assistir às palestras da Jornada Pedagógica, cuja temática é “Compreender para Transformar: As Escolas e seus Currículos”. A verdade é que a Administração municipal não quer transformar coisa alguma, pelo contrário, continua apostando na arbitrariedade, no autoritarismo e na falta de diálogo como métodos de gestão. 
Por isso barrou o acesso da categoria ao teatro, para dessa forma retaliar o Sispec e dificultar as ações do sindicato. Essa medida vexatória é mais uma prova de que os gestores de Camaçari menosprezam os professores e professoras municipais, o que já se tornou uma marca da desastrosa gestão Elinaldo.










segunda-feira, 8 de abril de 2019

DESCONTO NOS CONTRACHEQUES: SISPEC AVALIA MEDIDAS JUDICIAIS

Após algumas tentativas, o Sispec teve acesso ao documento oficial da Secad na tarde da última sexta-feira, 05/04, pois desde segunda-feira passada estamos em busca de soluções para o desconto nos contracheques. Ao tomar conhecimento do fato, a direção do Sispec exigiu explicações à Secad, e não mediu esforços para reverter a situação, inclusive se revezando durante a semana à procura de saidas juridicas e politicas para a resolução dos diversos transtornos causados à categoria. 
O sindicato consultou alguns advogados, obtendo o seguinte parecer sobre a possibilidade de êxito de uma ação para reaver o dinheiro das férias:
- A medida mais adequada seria uma ação civil pública.
- O tempo necessário para o andamento do processo seria de, no mínimo, 5 dias para preparar a peça da ação e em torno de 15 dias para uma decisão do juiz, havendo a possibilidade de a Prefeitura entrar com um recurso de agravo.
Dessa forma, entendemos que o tempo necessário para uma decisão judicial é tão extenso quanto o prazo estipulado para a devolução pela Prefeitura. Após a entrega do documento oficial, que traz algo concreto para nos embasar, o Sispec cogita uma denúncia ao Ministério Público, além de buscar alternativas para uma ação indenizatória.
É importante ressaltar que, com as práticas de perseguição e o desrespeito que são a tônica dessa gestão municipal, é fundamental fortalecer a organização e a unidade da categoria. Somos professoras e professores, temos capacidade de analisar a conjuntura e perceber o que de fato pretende essa gestão para o conjunto de servidores e servidoras. Não devemos, portanto, fazer avaliações no sentido de responsabilizar a direção sindical pelos desmandos da gestão de Camaçari. Nosso antagonista é a Administração municipal, com seu modelo autoritário e centralizador que coloca professores (as) e servidores (as) num plano inferior.
Vamos lembrar o conceito de empoderamento de Paulo Freire: "O grupo oprimido deve. empoderar a si mesmo, desconfiando da docilidade das classes dominantes".