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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

SISPEC NA LUTA PELAS DEMANDAS LOCAIS E NACIONAIS DA CATEGORIA


A política privatista na América Latina está se alastrando de forma intensa e feroz, o que exige dos sindicatos da educação uma reflexão sobre dos instrumentos de luta e suas demandas mais urgentes. Os ataques à escola pública, em especial aos professores e professoras, tornaram-se instrumento de desmantelamento do serviço público, por isso é urgente a necessidade de repensar as formas de luta.
No Brasil, com todos os retrocessos desde a reforma trabalhista, passando pela emenda 95 que congela os investimentos na saúde e na educação, e pela reforma da Previdência, além de todas as reformas que estão tramitando, temos também a ameaça da extinção do Fundeb, que terá validade até 31 de dezembro de 2020. É fundamental, portanto, agilizar a aprovação de um Fundeb permanente, pauta que não é prioridade da Câmara nem do Senado. 
Nesse sentido, no último dia 21 de novembro foi iniciado debate sobre o tema no Sispec, no intuito de esclarecer à categoria a importância da luta pelo Fundeb permanente, pois sua extinção põe em risco o piso nacional do magistério e levará a escola pública à falência, já que grande parte dos municípios brasileiros não terá como arcar com salários de professoras e professores. 
Acreditamos que precisamos dar respostas em nível local, por isso informamos que a liminar de número 8016018-81.2019.8.05.0000 foi contestada no prazo, apesar de já constarem as greves de 2016, 2017 e 2018 como ilegais, foi também dada entrada no processo de eleição direta para gestor (a) escolar, sob o número 8022424-98.2019.8.05.0039, além da ação de 1/3 de férias sobre os 45 dias, com número 0500979-06.2019.8.05.0039. Através das colegas e do especial I, II e III, será pedida a correção da tabela de vencimentos. O Sispec ainda fez denúncia ao Ministério Público sobre a criação de cargos comissionados pela prefeitura de Camaçari. 
Em relação a outras questões pendentes com a gestão municipal, o difícil acesso teve aceita a ampliação de acordo com as escolas encaminhada pelo Sispec, como documento anexo, e o pagamento se iniciará no ano letivo de 2020. No mês de janeiro será pago o IPCA, e iniciados os pagamentos dos retroativos das progressões e promoções. 
É preciso estarmos conscientes de que a luta é árdua e que a conjuntura é desfavorável, no entanto há a busca de mecanismos para fortalecimento da categoria, do serviço público e da soberania nacional. Para tanto é necessário fazer uma parceria com a sociedade, e essa parceria está sendo construída a partir dos fórum populares, por isso iremos criar o Fórum Municipal Popular da Educação, uma maneira de aproximar mães e pais e toda a sociedade dos debates sobre a educação e para lutar por uma educação pública de qualidade, onde a valorização das profissionais e dos profissionais é um dos princípios para alcançarmos esse objetivo. 
Em breve o Sispec divulgará a agenda nacional de lutas.

SISPEC REPUDIA ATO DE RACISMO CONTRA PROFESSORA DA UFRB

O racismo sempre foi uma ideologia que invisibilizou os negros e negras, relegando-os aos lugares de subalternidade.
A universidade, historicamente, não deixou de ser um espaço de reprodução desse pensamento. No entanto, as mudanças com o governo de frente popular alterou muito a situação dos negros na Universidade.
O percentual de negros e negras aumentou significativamente, ultrapassando 55% nas universidades públicas, mas ainda assim historicamente muitos não negros não aceitam essa mudança de cor nos espaços em que durante muito tempo eles eram majoritários como estudantes e professores. As Universidades nunca deixaram de ser um espaço de discriminação racial, mas com os governos anteriores havia políticas de combate a essa ideologia .
Com o crescimento de uma onda reacionária, na qual os seus adeptos defendem todos os tipos de opressão, e a subida ao poder de um racista declarado (que chegou a dizer várias vezes "que seus filhos nunca namorariam com uma negra por que foram bem criados"), os racistas (que sempre existiram mas estavam contidos) hoje se sentem à vontade para externar o seu pensamento primitivo e se manifestar em diversas redes sociais contra artistas e jornalistas negros (as).
Não é à toa que a frase dita por um aluno contra uma professora da Universidade Federal do Recôncavo é uma frase repetida muitas vezes pelo atual presidente da República!
O Sispec repudia veementemente esse brutal ataque a uma professora da UFRB, e exige por parte da instituição a punição exemplar para o estudante que protagonizou ato tão ignóbil como esse.
Toda solidariedade à professora! Racistas não passarão!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

SESSÃO ESPECIAL DA CÂMARA CONCEDE MEDALHAS E TÍTULOS

Em solenidade realizada na Cúria Diocesana de Camaçari, na última sexta-feira , 6/12, a Câmara Municipal promoveu a entrega de títulos e medalhas a cidadãos e cidadãs indicados pelos vereadores. A iniciativa partiu da bancada de oposição, formada pelos vereadores Marcelino (PT), Dentinho (PT), Jackson Josué (PT), Teo Ribeiro (PT) e Binho do Dois de Julho (PCdoB)Ao todo, 15 pessoas foram contempladas com medalhas e títulos.
A professora Adélia Pereira, da rede municipal, recebeu a Medalha Desembargador Montenegro como reconhecimento pela sua luta em defesa da educação de qualidade e da valorização dos (as) profissionais de educação. A honraria foi entregue pelo vereador Marcelino, parlamentar sempre presente nas lutas da nossa categoria e atuante no apoio às demandas da educação pública. Também recebeu o título de Cidadão Camaçariense o companheiro Josué Pereira, presidente do Sindborracha e parceiro nas jornadas de luta. O Sispec parabeniza os agraciados.

Profª Adélia Pereira recebeu a Medalha Desembargador Montenegro
Josué Pereira, presidente do Sindborracha, foi agraciado com o título de Cidadão Camaçariense