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quinta-feira, 22 de março de 2018

NOTA SOBRE O FECHAMENTO DA FAFEN

A Fafen - Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, foi a primeira fábrica do Polo Industrial de Camaçari que já produzia os fertilizantes a partir do gás natural, na década de 1970. A capacidade anual era de 66 mil toneladas por ano de amônia e 82,5 mil de ureia. 
Na primeira década do século XXI, as duas plantas, Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE), produziam 900 mil toneladas por ano de amônia, 1,1 milhão de ureia, 36 mil de ácido nítrico e 150 mil de CO2. É uma produção excepcional. A Fafen passou por várias modernizações nas instalações para entrar na plataforma da produção de controle digital. Essa nova estrutura ampliou bastante a produção, contribuindo substancialmente para o desenvolvimento da agricultura nacional e a arrecadação de ICMS. Além da produção de fertilizantes, a Fafen é responsável pela produção do ARLA 32 (solução de ureia de alta qualidade e pureza), que converte os óxidos de nitrogênio nocivos da exaustão dos veículos a diesel em nitrogênio e vapor de água inofensivo. 
Atualmente o Brasil tem três Fafens: Paraná (Araucária), Bahia (Camaçari) e Sergipe (Laranjeiras). De acordo com a Petrobras, “a aquisição da Fafen/Paraná é para reforçar a área de negócio em fertilizantes, em alinhamento com o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017”. A pergunta que não quer calar é: por que vão fechar as fábricas de Camaçari e Laranjeiras? A atividade do setor agrícola no Brasil corresponde a 5% do PIB na atualidade. Isso demonstra que a produção agrícola no país é uma das principais responsáveis pelos valores da balança comercial brasileira. A supersafra de 2017 bateu recorde, foram 238 milhões de toneladas de grãos, um marco histórico! 
Produzir fertilizantes é uma questão de segurança nacional. Com a decisão do fechamento das unidades da Fafen, o governo neoliberal de Michel Miguel Elias Temer Lulia leva o país ao fosso da dependência da importação de fertilizantes e ao engrossamento das filas de desempregados. São mais de mil pais de famílias que irão para sua estatística de pior governo da história do Brasil. Sua aprovação não passa dos 3%. Por que esse vassalo do capital neoliberal continua no poder? As manifestações, quando acontecem, são como Sonrisal em copo d’agua. As grandes mídias controlam o povo que, “deitado eternamente em berço esplêndido”, espera que um Gordon Deitrich sussurre em seus ouvidos: “O povo não deve temer seu estado. O estado deve temer seu povo”.

Desta forma, o Sispec se solidariza com todos os trabalhadores e trabalhadoras que podem ser demitidos, ampliando a estatística de desemprego no Brasil e comprometendo o sustento de suas famílias.

AUDIÊNCIA DISCUTIRÁ PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

O Plano Estadual de Educação (PEE) será objeto de avaliação durante audiência pública na próxima sexta-feira (23/03), às 8h30, no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador.
No turno matutino o tema será "Financiamento da educação", e no vespertino haverá oito grupos de debates.
A audiência publica é realizada pelo Fórum Estadual da Educação.

PROFESSORES SE VACINAM CONTRA FEBRE AMARELA

Em mais uma atividade que demonstra a preocupação da diretoria do Sispec com a categoria, os professores e professoras da rede pública municipal de Camaçari se imunizaram contra a febre amarela.
A vacina foi disponibilizada na última terça-feira (20/03), na sede do sindicato, e a iniciativa foi elogiada pelos docentes. 
O Sispec agradece a parceria com a Secretaria de Saúde (Sesau), através da Vigilância Epidemiológica, que não mediu esforços em atender a demanda.
No mês de abril, o sindicato participará da campanha de vacinação contra influenza e, desde já, conta com a participação dos educadores.


quarta-feira, 21 de março de 2018

GESTÃO MUNICIPAL DE CAMAÇARI DESVALORIZA SERVIDORES

O gestor de Camaçari, em sua campanha eleitoral para prefeito, afirmava com o peito cheio que “o servidor público é o maior patrimônio de uma gestão. A prefeitura erra quando maltrata e não respeita o servidor. Ouçam, servidores, a partir de janeiro de 2017 vocês terão todos os seus direitos garantidos”. 
Entretanto, as ações do alcaide são de desrespeito e desvalorização da categoria. Não cumpre as leis municipais e achata os salários, rasgando os planos de carreiras. Além disso, retira a estabilidade e o tempo de serviço e não oferece condições adequadas de trabalho. Há professores e professoras com mais de dez anos de serviço que recebem o mesmo salário inicial do estágio probatório. 
São dois anos sem reajuste para os profissionais do magistério e três para os demais servidores, mas a arrecadação continua ultrapassando R$ 1 bilhão. O Sispec já protocolou dezenas de ofícios tentando reunião, porém a administração municipal se mantém em silêncio e continua com a desastrosa política de desvalorização do servidor. O servidor não é mais o maior patrimônio de uma gestão, é uma peça descartável e sem valor.