Em assembleia na manhã desta quinta-feira (04/01), no Auditório Professora Maria da Paixão, na sede do Sispec, os professores e professoras da rede pública municipal de Camaçari discutiram o calendário letivo 2018 apresentado pela Secretaria de Educação (Seduc) para os docentes que aderiram à greve de 2017, o qual possui cinco sábados letivos com projetos pedagógicos específicos.
Foi aprovado pela categoria a manutenção dos 15 dias de férias em junho e 35 dias de férias no final do ano letivo referentes a 2017, no mês de março, tendo em vista os 30 dias assegurados mais cinco de acúmulo pela supressão de cinco dias do ano anterior. Desta forma, não foi aceita a proposta do governo dos cinco dias devidos em dezembro. Foi deliberado ainda que há concordância com até oito sábados letivos, contanto que os três acrescidos sejam de atividades programadas. Também foi encaminhado que será marcada nova plenária para extensão das discussões e que os docentes que estavam de licença-prêmio ou médica durante o período grevista devem procurar o sindicato.
A assembleia desta quinta foi aberta com a saudação do presidente sindical Jorge Freitas, que desejou que 2018 seja um ano diferente e informou sobre questões referentes ao plano de saúde e a chamada pública para migração para uma nova seguradora. Durante as falas da diretoria do Sispec, foi parabenizada a categoria pelo movimento realizado na Câmara Municipal com demonstração de força e coragem, repudiados os vereadores pela condução da sessão de forma ditatorial e aprovação do chamado “pacote de maldades” contra os trabalhadores, e ressaltado que o jurídico do sindicato está avaliando os projetos para entrar com uma ação em relação aos direitos dos servidores do magistério.
Foi ainda pontuada a necessidade da realização de seminários e de uma plenária no primeiro semestre voltada para filiados para discussão de assuntos como imposto sindical, participação dos aposentados e questões internas. Também esteve em debate a Conferência Municipal de Educação, Fórum Social Mundial e perigos da Reforma da Previdência.
Referente aos precatórios do Fundef, o qual foi assunto de Congresso da CNTE em Brasília com a participação do Sispec, foi informado que a diretoria está empenhada e comprometida.
Os professores e professoras presentes, no uso das falas, destacaram a força da movimentação na Câmara, conclamando a categoria para continuar lutando contra a retirada de direitos e para pensar em novas estratégias contra os ataques, de forma coletiva. Também foi ressaltada a importância da filiação sindical e da participação política dos docentes em Camaçari.
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