Os servidores do magistério da rede pública municipal de Camaçari fizeram um grande ato na manhã desta terça-feira (18/09). Foram percorridas as ruas do Centro da cidade, passando pela Praça Desembargador Montenegro, até o Centro Comercial, onde a categoria caminhou e conversou com a população e os feirantes sobre a situação enfrentada pela educação pública do município.
Portando faixas e gritando palavras de ordem, os docentes denunciaram os dois anos com zero por cento de reajuste salarial, condições precárias das unidades de ensino e falta de materiais didáticos e itens básicos.
Antes do ato, os professores participaram de plenária na sede do Sispec, onde foi aprovada nova assembleia para a quinta-feira (20), às 14h, também na sede do sindicato. A atividade desta terça foi aberta com a fala do presidente sindical Jorge Freitas, que esclareceu sobre adicional por tempo de serviço, a reunião requerida com o Instituto de Seguridade do Servidor Municipal (ISSM) e o link disponível no site da Prefeitura para que aqueles que se sentem prejudicados quanto ao valor do auxílio-transporte, possam fazer a atualização do endereço, sendo necessário posteriormente se dirigir à Secretaria da Administração (Secad). Foi ainda orientado que os docentes interessados em aderir ao plano de saúde devem enviar para o Sispec o nome e data de nascimento do titular, filhos e cônjuge.
Os diretores sindicais informaram também sobre a conjuntura política nacional, confecção de panfleto e jornal da categoria, encontro que discutirá o tema História e Relação de Poder, que será realizado entre os dias 01 e 03 de novembro em Itaberaba, e a realização, até o dia 10 de novembro, de uma assembleia exclusiva para filiados para discutir a comissão eleitoral para lançamento do pleito sindical.
No uso das falas, a categoria pontuou sobre pagamento dos retroativos e desconto de salários. A professora Aristela Evangelista, que foi destaque estadual no Prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação, foi aplaudida pelos presentes. Para ela, a escola pública, apesar de desvalorizada, tem muitos docentes de formação qualificada que conseguem se sobressair e fazer um trabalho de qualidade mesmo sem apoio.
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