O racismo sempre foi uma ideologia que invisibilizou os negros e negras, relegando-os aos lugares de subalternidade.
A universidade, historicamente, não deixou de ser um espaço de reprodução desse pensamento. No entanto, as mudanças com o governo de frente popular alterou muito a situação dos negros na Universidade.
O percentual de negros e negras aumentou significativamente, ultrapassando 55% nas universidades públicas, mas ainda assim historicamente muitos não negros não aceitam essa mudança de cor nos espaços em que durante muito tempo eles eram majoritários como estudantes e professores. As Universidades nunca deixaram de ser um espaço de discriminação racial, mas com os governos anteriores havia políticas de combate a essa ideologia .
Com o crescimento de uma onda reacionária, na qual os seus adeptos defendem todos os tipos de opressão, e a subida ao poder de um racista declarado (que chegou a dizer várias vezes "que seus filhos nunca namorariam com uma negra por que foram bem criados"), os racistas (que sempre existiram mas estavam contidos) hoje se sentem à vontade para externar o seu pensamento primitivo e se manifestar em diversas redes sociais contra artistas e jornalistas negros (as).
Não é à toa que a frase dita por um aluno contra uma professora da Universidade Federal do Recôncavo é uma frase repetida muitas vezes pelo atual presidente da República!
O Sispec repudia veementemente esse brutal ataque a uma professora da UFRB, e exige por parte da instituição a punição exemplar para o estudante que protagonizou ato tão ignóbil como esse.
Toda solidariedade à professora! Racistas não passarão!
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