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quarta-feira, 12 de julho de 2017

SISPEC PARTICIPA DE VIGÍLIA DA CUT-BA DURANTE VOTAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA

Representantes do Sispec estiveram presentes na vigília realizada pela CUT-BA nesta terça-feira (11/07), em Salvador, durante a votação do projeto da Reforma Trabalhista, que foi acompanhada por um telão. O ato contou com a participação de centrais sindicais como símbolo de resistência à reforma com o objetivo de demonstrar que a classe trabalhadora não vai aceitar esse retrocesso e estará sempre em defesa dos direitos.
Foram destacados nas falações os prejuízos que o projeto trará aos trabalhadores e trabalhadoras. A diretora do Sispec Marcia Novaes afirmou que a luta deve continuar. “Estamos diariamente fazendo mobilizações e esse governo ilegítimo finge não ouvir a voz da classe trabalhadora. Mas vamos continuar na luta e construir juntos um novo mecanismo para combater esse golpista que quer destruir os direitos dos trabalhadores. Eles não vão conseguir”, destacou. 

SENADORAS BARRAM VOTAÇÃO - Em resistência, as senadoras de oposição suspenderam a votação da Reforma Trabalhista, ocupando a mesa do plenário desde às 11 horas. A maioria governista tentou retomar a mesa para reabrir a sessão, mas foi combatida pela bancada feminina. O governo ainda recolheu assinaturas para tentar aprovar um requerimento que transferisse a sessão do Senado para outro local. 
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recusou-se reabrir os trabalhos e argumentou que não é possível fazer uma reforma tão profunda como essa sem debate e com reconhecidos prejuízos aos trabalhadores. “Não é possível aprovar essa reforma que foi enviada por um presidente que está denunciado por crime. Enquanto não resolver a situação dele, não é possível votar”, afirmou.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) exibiu um documento assinado por senadores governistas, reconhecendo graves problemas no projeto, mas dispondo-se a aprová-lo na expectativa de que Michel Temer emita uma Medida Provisória que corrija esses problemas.
Uma das condições propostas pelas senadoras para permitir a votação é que fosse aprovado um destaque no projeto da Reforma Trabalhista, retirando do texto a autorização para que gestantes e lactantes trabalhem em ambientes insalubres. Com isso, o projeto teria que reiniciar a tramitação na Câmara dos Deputados.
O espaço também foi ocupado por mulheres sindicalistas, dirigentes da CUT, que conseguiram na Justiça uma liminar assegurando o direito de acompanha a votação no local reservado ao público. 
Apesar da resistência popular, o plenário do Senado aprovou sem mudanças o projeto de lei PLC 38 de reforma da legislação trabalhista que vai à sanção do presidente Michel Temer.

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Com informações da CUT




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