Nesta terça-feira (22/05), mais uma vez, os servidores do magistério da rede pública municipal de Camaçari percorreram as ruas do centro da cidade em ato de protesto. Foram denunciadas questões como os dois anos sem reajuste salarial, pendências de 2017, falta de material escolar, precariedade da estrutura física das unidades de ensino e do transporte.
Antes da manifestação, a categoria realizou assembleia, sendo agendada nova plenária para a próxima quinta-feira (24), às 9h, com um café da manhã no Paço Municipal. Na mesma data e horário deve acontecer a reunião de abertura da Mesa Permanente de Negociação (MPN).
Foi deliberado também que, caso a proposta do governo seja de 0% de reajuste, haverá paralisação de 24 horas na sexta-feira (25), com vigília na Prefeitura. Ainda foi aprovada a judicialização do processo para recebimento do 1/3 de férias sobre os 45 dias de férias, e não dos 30 atuais.
A assembleia foi aberta com a participação do advogado do Sispec, Dr. Ricardo Ribeiro, que explicou sobre os caminhos jurídicos para o processo do 1/3 de férias e esclareceu dúvidas dos presentes.
O presidente do sindicato, Jorge Freitas, apresentou os ofícios que foram protocolados na Secretaria de Educação (Seduc) cobrando equidade nos cálculos das horas excedentes entre o Fundamental I e II e devolução retroativa das excedentes não pagas, e anulação das avaliações atuais do estágio probatório que não seguiram os critérios estabelecidos em lei e efetivação automática dos avaliados.
Durantes as falas dos diretores sindicais, foi explanado sobre a reunião com a Seduc que tratou sobre a falta do professor II, quando a gestão se comprometeu a fazer um levantamento das escolas que não têm o segundo docente para a resolução da questão. Também foi informado sobre o tempo de intervalo e inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares.
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