* Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a paralisação
de 24 horas foi uma decisão soberana dos professores e professoras, em
assembleia realizada no último dia 20/04, assim como o ato público realizado no
pátio da Prefeitura. Não houve “decisão unilateral” do sindicato.
* Tampouco houve “quebra de acordo” por parte do
Sispec, pois nas reuniões com a Prefeitura nunca foi manifestada “concordância”
em analisar dados técnicos a serem apresentados pela Administração. O objetivo
das reuniões, na nossa expectativa, seria discutir a pauta de reivindicações da
campanha salarial 2017, incluindo as pendências existentes de campanhas
anteriores. Porém os gestores de Camaçari limitaram-se a apresentar números e dados
ilustrativos, sem apresentar qualquer proposta de reajuste salarial ou responder
sobre outros pleitos.
* A Administração não foi "surpreendida" pela decisão da categoria de paralisar as atividades, já que o Sispec enviou ofício aos gestores da Secad, Sefaz e Seduc comunicando ponto a ponto as deliberações da assembleia, estabelecendo o dia 26/04 como limite para definição de propostas (confira abaixo a imagem do ofício).
* A Administração não foi "surpreendida" pela decisão da categoria de paralisar as atividades, já que o Sispec enviou ofício aos gestores da Secad, Sefaz e Seduc comunicando ponto a ponto as deliberações da assembleia, estabelecendo o dia 26/04 como limite para definição de propostas (confira abaixo a imagem do ofício).
* Foi a postura protelatória da Prefeitura (confirmada
na reunião do dia 19/04) que motivou a categoria a aprovar o estado de greve e
a paralisação do dia 26/04. Os gestores simplesmente argumentaram que até aquele
momento não teriam condições de apresentar indicação de reajuste.
* Parece que a estratégia da Prefeitura é tentar transferir para o Sispec a responsabilidade pelo quadro de indefinição criado desde o início da atual gestão do município e pela insatisfação dos docentes municipais, além de “empurrar com a barriga” a negociação da nossa pauta de reivindicações.
* Parece que a estratégia da Prefeitura é tentar transferir para o Sispec a responsabilidade pelo quadro de indefinição criado desde o início da atual gestão do município e pela insatisfação dos docentes municipais, além de “empurrar com a barriga” a negociação da nossa pauta de reivindicações.
* Uma coisa é clara: a diretoria do Sispec está sempre aberta à negociação, mas de forma objetiva e transparente. O objetivo do sindicato e dos professores e
professoras não é prejudicar os alunos, quem prejudica é a Prefeitura quando não
abre um diálogo propositivo nem responde aos pleitos da categoria.
Ofício do Sispec enviado à Administração no dia 20/04/2017. |
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