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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

SEMINÁRIO DISCUTIU BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Na última quarta-feira (01/08), o Sispec promoveu o Seminário que discutiu a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com a palestra da secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Sergipe (SINTESE), Ivonete Alves Almeida . 
O evento foi aberto pelo presidente do Sispec, Jorge Freitas, que fez uma explanação sobre o risco para a educação que a implementação da BNCC significa, tanto para o Ensino Fundamental, quanto para o Médio. Em seguida, o diretor sindical de Assuntos Educacionais, Leoni Eustáquio, coordenou a mesa e deu início explicando as regras para o seminário. 
A palestrante Ivonete Alvez fez uma análise da conjuntura e demonstrou as consequências para a educação trazidas com a consolidação do golpe. Ela também explanou sobre os riscos da BNCC, alertando para a falta de debate com os educadores e educadoras, que são quem de fato compreendem as necessidades; a mercantilização da educação; os interesses das empresas privadas; a limitação do professor/a em sala de aula, ou seja, a perda da autonomia; a retirada de identidade de gênero do bojo; além da exclusão de comunidades tradicionais, como quilombola e indígenas.
Foi alertado ainda sobre a possibilidade de disputas entre a categoria, tanto com a inserção do mérito, como com a migração de professores do Ensino Médio para o Fundamental, já que a obrigatoriedade no Ensino Médio será apenas para as disciplinas de português e matemática; além da absorção de profissionais do notório saber, significando o desemprego de professores/as, já que se tornarão dispensável; carga horária à distância e a privatização do ensino; e também a proposta da chamada 'Escola Sem Partido', com a consequente criminalização do professor, já que vem um "pacote pronto" e qualquer um que fuja deste, pode ser julgado.
Ivonete Alves destacou ainda a avaliação a ser realiza para saber se está sendo seguido o currículo, a reforma do Ensino Médio e alguns aspectos como a limitação do conhecimento, redução de conteúdos importante, eliminação de disciplinas do currículo, dificuldades de acesso às universidades por pessoas de classes menos favorecidas e precarização do trabalho. Ela também afirmou a necessidade de resistir e sugeriu a formação de grupos de estudos a respeito do tema.
Os presentes puderam perguntar e fizeram reflexões a cerca do assunto.






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